sábado, 13 de fevereiro de 2016

organização da saúde

Após a VIII Conferência, intensificou-se o processo de ratificação
do Código, o que possivelmente foi favorecido pelas missões de reconhecimento
realizadas a vários países, inclusive ao Brasil, por John Long, primeiro
e mais importante "comissário itinerante" da OPAS.18 NO Boletim Pan-
Americano de Saúde (ano 8, n.ll, nov. 1929), aparece a notícia de que o
Brasil ratificara o Código em sessão do Congresso de 13/8, publicada no
Diário Oficial em 15 de agosto de 1929. Neste mesmo número, é publicado o
Código Sanitário em português (Cf. página seguinte). psicologia forense

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A VI Conferência havia instituído o Conselho Diretor da Oficina Sanitária clinica de fisioterapia
Pan-Americana, que se tornou mais efetivo após a aprovação do Código  odontologia
Sanitário. Em reunião dessa instância deliberativa, realizada em 1929, foi
outorgado um voto de aplauso às autoridades sanitárias brasileiras pelos
esforços empreendidos no combate à febre amarela (BOSP, ano 8, n.ll, nov.
1929). Além das doenças transmissíveis, o câncer e problemas de nutrição
passaram a figurar na pauta das reuniões que se seguem à VIII Conferência.
Em 1934, a IX Conferência teve início com homenagem póstuma a clinica de oftalmologia
Carlos Chagas. Hugh Cumming lastimou também as mortes de João Pedro de
Albuquerque, do Brasil, e Mario Lebredo, de Cuba - membros do Conselho
Diretor da OPAS. A delegação do Brasil, formada por Servulo de Lima e Orlando
17 A respeito das diferentes correntes eugenistas e de suas especificidades na América Latina, ver o trabalho





de Nancy Stepan (1991)
18 O Boletim, ano 8, n. 11, relata a visita de Long a diversos países da América Latina na condição de
representante viajero. As informações mostram que, no Uruguai, o Código Sanitário havia sido ratificado
pelo Congresso; no Paraguai, estava em processo de discussão. O informe sobre o Chile dá conta de
melhoria nas condições sanitárias: boa água potável, leite pasteurizado etc. No caso da Bolívia, refere-se à
ratificação do Código, pouco tempo depois de sua visita. No Brasil, chegou a 7 de setembro de 1928,
fazendo contato com o Dr. Barros Barreto e o Dr. Mattos, destacando, em seu relato, as medidas de controleda febre amarela e da peste.

Roças, não se pronunciou na seção de informes gerais, pois o que levavam à
Conferência referia-se à profilaxia da febre amarela e da varíola e deixaram
então para fazê-lo na respectiva comissão.
O Brasil esteve também em exposição no relato de Fred Soper, que
havia solicitado autorização para participar como observador, representando
a Fundação Rockefeller Em seção secreta apresentou os resultados de
seu trabalho no país. Na Ata da IX Conferência Pan-Americana de Saúde, há
dois momentos de seu relato que merecem ser transcritos:

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Quando em 1927, se reuniu a VIII Conferência Sanitária Pan-Americana em
Lima, sabíamos que a febre amarela existia na região costeira do Brasil,
acreditando-se estar ausente no resto da América do Sul. Desgraçadamente,
logo desmentiu tal crença o inesperado surto do Rio de Janeiro em 1928 e
igualmente a imprevista epidemia de 1929 em Socorro, Colômbia, (p.77)
O Brasil tem reconhecido a febre amarela como um problema nacional,
porém à luz de nossos atuais conhecimentos deve ser considerada
como um problema continental (p. 107) (grifo meu)

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